Hottest Takes #48
Dia 26/11 quebrou o recorde de número máximo de aviões sobrevoando os Estados Unidos. Um total de 2,894,304 pessoas passaram pelos aeroportos do país. Era o feriado de Thanksgiving
1) Depois de terminar e amar Bhagavad Gita (versão comentada para adolescentes, da Roopa Pai), devorei um dos livros da Ana Cláudia Quintana Arantes (e fiquei louca pra ler os outros). Acho que todo mundo com mais que 40 anos se beneficiaria da leitura. Ela sugere que a velhice é como um deserto — e quando chegarmos lá, de lá não sairemos mais até morrer. Por isso, precisamos nos preparar para esse estágio mais árido da vida. O livro é pura poesia, conta histórias comoventes e faz com que a gente reflita: será que estamos vivendo nossa vida como gostaríamos?
2) Adorei ouvir a super arquiteta Annabelle Selldorf no podcast The Slowdown.
“Arquitetura é a mãe de todas as artes. O útero, de onde viemos, é nosso primeiro abrigo.”
3) Há sempre duas pessoas trabalhando num poema: o escritor e o leitor — Louise Glück
Leonilson
4) Faleceu o pensador brasileiro Nêgo Bispo. Suas ideias continuam a nos iluminar:
“Um rio não deixa de ser um rio porque conflui com outro rio.
Ao contrário: ele passa a ser ele mesmo e outros rios, ele se fortalece. Quando a gente confluencia, a gente não deixa de ser a gente, a gente passa a ser a gente e outra gente.”
5) Rizz foi eleita a palavra do ano pela Oxford University Press. Versão encurtada da palavra “charisma” em inglês, o termo viralizou depois que o ator Tom Holland, em entrevista ao Buzzfeed, disse: “Não tenho rizz nenhum. Meu rizz é limitado.”
6) Dei risada (e me identifiquei) quando li isso:
“Pare de se preocupar tanto com tudo. Ao invés disso, escolha um assunto só e fique obcecado constantemente com isso, até que esse tema tome todo seu tempo, todos os seus pensamentos e ocupe seu sono.”
Louise Bourgeois, Labyrinth 2004
7) Manhattan vai começar a cobrar um pedágio dos veículos que entram na ilha. A ideia é melhorar a qualidade do ar e aumentar o número de usuários do transporte público — além de arrecadar dinheiro para melhorar a situação do metrô e dos ônibus da cidade.
Eu moro no Brooklyn e quase nunca vou de carro para Manhattan — mas já pensaram se essa moda pega em várias cidades pelo mundo? O planeta agradece… (e, na verdade, o planeta está ok, quem têm sofrido com o aquecimento global somos nós. Deveria dizer “os humanos do planeta agradecem”).
“Os carros devem pagar US$ 15 para entrar em Manhattan abaixo da 60th Street uma vez por dia. Os caminhões comerciais pagariam até US$ 36. Os táxis acrescentariam US$ 1,25 por tarifa, e aplicativos de transporte como Uber e Lyft acrescentariam US$ 2,50 extras por viagem.”
Manhattan, 1972
8) Escrevo direto de Miami! Venham ver o que estou aprontando aqui com Gisela Projects, onde apresento o trabalho de Fernanda Feher na feira Untitled até domingo (estande A53).
9) Para aquecer os corações, Caetano e Moreno Veloso investigando a ciência do samba. Morro com esse vídeo. Sempre.
10) Continuação da discotecagem do DJ Kim no show do Caetano Veloso: