via Daniela Feder
1) Boas novas na Substacklândia! Minha amiga amada — desde os tempos de escola — Daniela Feder é peixes com ascendente em escorpião (como cantado na música do Legião Urbana), tem lua em gêmeos (como eu!) e acaba de lançar ao mundo sua newsletter All Things Awe. Confesso que me sinto a madrinha da publicação já que implorei para ela criar esse canal :)
Dani é analista Junguiana e também — tenho dito a ela — poeta. Apaixonada pela alma humana, por mitologia grega e todos os assuntos cósmicos, ela mora na Alemanha e faz as postagens mais lindas do Instagram com fotos autorais da paisagem e insights que aquecem o coração. Os elogios são genuínos e quem seguir a news dela vai comprovar o que estou falando. Bem-vinda, Dani! Que sorte ter você por aqui.
2) Continuo numa maratona audiovisual (PS: viva nossa musa cool Fernanda Torres!). Adorei The Room Next Door, o mais novo do Almodóvar com (a brasileira) Tilda Swinton e Julianne Moore — me fez pensar no óbvio… que a morte é um problema de quem fica, mas pode ser bem pensada por quem sabe que ela está se aproximando (recomendo muito os livros da Ana Claudia Arantes sobre o tema). Depois, com amigas que assistiram o longa, discutimos a relação entre frieza e coragem, mulheres maternais — ou não — e seus papéis, e cuidado entre amigos. Lembramos da morte de Antonio Cícero, irmão e parceiro de Marina Lima, que praticou eutanásia na Suíça recentemente.
PS: desejei esse sweater perfeito da LOEWE :)
Também vi Theater of Thought, documentário de Werner Herzog sobre o cérebro. Sempre gosto dos filmes dele, mesmo os mais esquisitos. Um dos primeiros entrevistados, Christof Koch, fala de sua prática de canoagem e adorei seu discurso sobre entrar no flow — aquele estado mental de foco extremo e concentração intensa em que uma pessoa fica completamente imersa numa atividade.
PS: Deu vontade de visitar Washington State
PS2: para quem ainda está obcecada por Harris Dickinson em Babygirl como eu, dá uma olhada nessa campanha.
3) Conversando com um amigo artista, me lembrei desse trabalho fantástico de Fraz West na Documenta de Kassel de 1992. West visitou todas as lavanderias de Viena pedindo tapetes persas abandonados e desgastados. Os tapetes esfarrapados foram colocados sobre uma estrutura de metal coberta com espuma para formar um sofá improvisado. No total ele construiu 72 peças. Influenciado pelo divã de Freud, o artista convida espectadores a descansar e refletir. Práticas comuns à psicanálise e à arte, né?
Franz West, Auditorium, 1992
Divã de Freud
4) “A gratidão é o maior antídoto para stress e a ansiedade. Quando você se encontra naquele estado ‘parem o mundo, que eu quero descer’, a gratidão é a alavanca do freio. É o que nos dá uma nova perspectiva. Pensamos na gratidão como uma cauda, um complemento, algo que vem no final. Mas, na verdade, a gratidão é o começo. Quando a praticamos, criamos uma reação em cadeia de benefícios positivos.” — Arianna Huffington
5) Por falar em Freud… “Há sempre duas pessoas trabalhando num poema, o escritor e o leitor.”
— Louise Glück
Foto via swissmiss
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